Pistola de perfuração e as consequencias!


Pra começar:

Você vai à farmácia e o cabeleleiro para fazer um piercing, mas vai para a loja de tattoo e piercing quando quer cortar seu cabelo ou para comprar um remédio?
A primeira preocupação quando se trata de piercing deveria ser a esterilização, mas infelizmente isso fica em segundo plano, a grande maioria das pessoas que procuram piercing tem como principal objetivo dinheiro, o resto pouco importa.
Estão muitas pessoas recorrem as pistolas de perfuração sem ter a mínima noção do perigo que se expõe por conta de uma pequena economia.
As malditas pistolas de furar orelhas têm sido usadas há anos em lojas de shopping, farmácia, cabeleleiros e etc: sem restrições de idade, sem higiene, sem a mínima noção de anatomia humana e sem noção de contaminações.
Qualquer tipo de procedimento que envolve contato com sangue ou fluidos corporais exige o maximo de  prevenção de contaminação cruzada.
Os profissionais de piercing  não usam esse tipo de pistola, por que é um modo absolutamente ultrapassado para fazer furos.
O “brinco” da farmácia pode ate ser estéril, mas a pistola não é estéril, por que as pistolas são feitas com plásticos que não aguentam o calor da autoclave (o mais alto nível para descontaminação).
Veja um video sobre a autoclave que geralmente se usa em lojas de tatuagens e piercing.


Argumentam que limpam com  álcool ou anti-séptico entre uma perfuração e outra , mas uma limpeza rápida com pedaço de papel molhado com álcool  não é eficaz na remoção de sangue portadores de doenças.
A maioria dos que usam estas armas são cabeleireiros e pessoas que trabalham em farmácias onde não tem equipamentos de esterilização, tais como para lavar e desinfetar  a jóia ou qualquer  outro material que se necessite usar.


Eles nem sequer usam luvas para esse tipo de procedimento, sem contar que não tem formação profissional:  aprendem com as instruções que vem na embalagem da maquina ou observando outras pessoas executando o furo, com isso, não sabem exatamente nada sobre controle de infecção e patógenos transmitidos pelo sangue, com essa pouca experiência, como podem estar cientes das preocupações sanitárias que devem ser seguidas para evitar contaminações e como te instruírem para um tratamento adequado após a perfuração?
Eles  argumentam que a pistola nunca entra em contato direto com a pele do cliente, mas contaminação cruzada funciona assim: se a pessoa  tocar a pele do cliente e, em seguida, tocar na pistola, a pistola agora está contaminada, é simples!!!
E quando a pistola fura a pele com o brinco, se a pele sangra não há nenhuma maneira de saber se deve ou não ter partículas minúsculas de sangue na pistola, e como não se pode esterilizar a pistola, tem que se contar apenas com a sorte para não ter pego uma doença como tantas que existem.
A esterilização  é apenas um dos possíveis problemas com piercing arma.

O trauma tecidual é outra, pois as pistolas são instrumentos brutos que de longe seria apropriado para um piercing, por que a pistola não corta a pele, ele “estoura” a pele, pois o designe do “brinco” não tem como cortar a pele e geralmente o furo fica torto, com isso, o processo se torna muito mais lento para a cicatrização.
O brinco que se coloca é muito curto e aperta na parte de trás firmemente contra a pele e  como a jóia é muito curta, se caso o local inche, o formato do brinco não permite que o local perfurado tenha acesso ao oxigênio que necessita para ser realizar a cicatrização.



A borboleta (a tarraxa que fecha o brinco) é cheio de dobras, fendas, furos e etc, tornando mais difícil a limpeza do local e com isso se tornando um lugar perfeito para acumulo de bactérias,
É verdade, muitos clientes são perfurados com pistolas e nunca tem qualquer problema com ele. Mas por que colocar em risco quando há uma maneira mais segura, menos dolorosa para se fazer?
Não da para comparar o preço de um furo de farmácia (em media R$ 08.00) com um profissional especializado (em media R$50.00), mas pense no velho ditado que o barato sai caro, por que não estamos falando de uma roupa de marca, um celular do momento, nem de um carro, mas sim, da sua saúde, lembre-se que AIDS, Hepatites, Herpes e Sífilis são apenas algumas das doenças que passam diariamente pelas agulhas de tatuagens e piercings, e que podem ser transmitidas desta forma se não for em um local especializado e sério nesse tipo de procedimento.
Estão pense se a sua economia vale mais a pena do que sua saúde.
Se acha que sua saúde vale mais, estão toma vergonha, procure um local descente e pague o preço que cobram.

PODE FAZER TATUAGEM COM DIABETES?


É uma pergunta intrigante, pois pessoas com diabetes apresentam dificuldade na cicatrização, independente de falarmos em tatuagens ou simples machucados. Mas a grande questão é: a pessoa com diabetes pode fazer uma tatuagem?

De acordo com o endocrinologista Durval Damiani, chefe da Unidade de Endocrinologia Pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FM/USP, a pessoa com diabetes, uma vez controlada, não apresenta problemas de cicatrização e nem está predisposta a infecções. “A contaminação resultante de um procedimento realizado por pessoas não habilitadas pode incluir desde uma discreta infecção no local, até hepatite viral e AIDS”, explica.

O ato de fazer tatuagem é considerado um processo invasivo, justamente porque o organismo humano interpreta que o material inserido na pele pode ser um composto “intruso”, mas, de acordo com o Dr. Damiani, “qualquer pessoa corre o risco de uma infecção, não somente pessoas com diabetes”.


Porém, vale ressaltar que o quadro infeccioso em um paciente com diabetes é muito mais grave do que em uma pessoa normal, porque resulta na descompensação, fazendo com que o controle da glicemia seja mais difícil. Então, antes de tatuar, a pessoa precisa ter certeza que a diabetes está controlada, não comprometendo, assim, o tratamento.

O outro lado da história

Agora, uma dica valiosa para as pessoas que têm diabetes:

“Caso esteja realmente decidido, opte primeiro por uma tatuagem pequena, para observar o corpo e suas reações. As pessoas cuidam na primeira semana, depois se esquecem. Já atendi casos graves de infecção no meu estúdio, tanto de tatuagem, quanto de piercing. No entanto, nenhum desses casos era de uma pessoa com diabetes. Não há uma regra. Todos devem se cuidar”.

Britânica faz as primeiras tatuagens aos 92 anos A MULHER MAIS VELHA A SER TATUADA NO REINO UNIDO


Winifred Turner se tornou, aos 92 anos, a pessoa mais idosa da Grã-Bretanha a fazer uma tatuagem. Na verdade, foram três, todas no braço direito.

A britânica de West Moors decidiu fazer uma homenagem ao falecido marido, com quem ficara casada por 69 anos. Ele faleceu em 2010.

Ela tatuou as iniciais do nome do amado dentro de dois corações e a mensagem: "Sinto sua falta".
Para completar, Winifred também tatuou um bracelete com as iniciais dos nomes dos netos e bisnetos, de acordo com o "Sun".

Veja onde mais dói fazer tatuagem (infográfico)